sábado, janeiro 19, 2013

À luz da meia-noite, Sherrilyn Kenyon [Opinião]

Sinopse:

Conheçam Aidan O’ Conner. Uma celebridade generosa que tudo oferecia e nada pedia em troca… até ser enganado pelos que o rodeavam. Agora Aidan nada quer do mundo ou sequer fazer parte dele. Quando uma estranha mulher aparece à sua porta, Aidan sabe que já a viu antes… nos seus sonhos. Uma deusa nascida no Olimpo, Leta nada sabe do mundo dos humanos. Mas um inimigo implacável expulsou-a do mundo dos sonhos e para os braços do único homem capaz de a ajudar: Aidan. Os poderes imortais da deusa derivam de emoções humanas, e a raiva de Aidan é todo o combustível que precisa para se defender… Uma fria noite de inverno irá mudar as suas vidas para sempre…

Aprisionados durante uma tempestade de inverno brutal, Aidan e Leta terão que conquistar a única coisa que os poderá salvar a ambos – ou destruí-los – a confiança. Conseguirão triunfar sobre todos os obstáculos?

Opinião:

'À luz da meia-noite' é aquele tipo de livro que nos prende às folhas do inicio ao fim da história, e nos faz querer reler o mesmo livro uma vez mais.
Mas, vamos por partes.

Capa:

 Na minha humilde opinião e gosto inteiramente pessoal, acho a capa lindíssima. Bonita, romântica, sedutora, mas... e aqui entra os tão temidos 'mas', é totalmente diferente de todas as anteriores, referentes aos livros desta saga já editados em Portugal. E penso que, indo ao encontro da opinião que circula nas redes sociais, veio quebrar o padrão ao qual os fãs já estavam habituados.

Nº de páginas:

Um grande '?' surgiu quando começaram a correr os rumores nas redes sociais, de que este livro, uma das novidades mais aguardadas do ano, teria somente cento e setenta e seis páginas  e não as habituais duzentas ou trezentas e tal, como é costume nos livros da autora.
Claro que não são o número de páginas que vão determinar se o livro é de facto bom. No entanto, é unânime que no que a livros da Sherrilyn Kenyon diz respeito, todas as páginas nos sabem a pouco, independentemente de serem cento e, ou, trezentas e...

História:

Um livro maravilhoso, ao qual me faltam palavras para dizer o quanto gostei de ler cada palavra e quanto desta mesma história é tão real e tão presente nas nossas vidas.

Sherrilyn Kenyon é, e continua a ser para mim, a rainha dos romances paranormais. E o facto de nos fazer viver as suas histórias e identificar as suas mensagens em cada narrativa com aquilo que nos acontece no presente é prova mais do que justa do seu continuado reinado.

A magia das acções, o desenrolar vivo da história, os sentimentos e os acontecimentos que vão sendo dados ao leitor a cada capítulo faz-nos odiar, amar e desesperar com mais um imprevisto que nos arranca o fôlego e nos esmaga o coração. Para no momento seguir nos arrancar um enorme sorriso dos lábios e nos fazer sossegar.
Esta história tem amor. Paixão. Raiva. Fúria. Desespero. Inveja. Amor. Humor… enfim, nada de novo, para os amantes de Kenyon.

Uma história completa em todos os aspectos. Esqueçam o número de páginas, este livro foi provavelmente a melhor experiência literária que tive com tão pouco número de páginas. 

No entanto, não estaria a ser fiel a mim mesma, se não mencionasse três coisas que a meu ver, poderiam e deveriam ser levadas em atenção e melhoradas num próximo livro.
Para grande tristeza minha, já no final da história, encontrei três nomes de personagens importantes, não só neste volume como em toda a saga, que não foram escritos no português de Portugal, mas sim no português do Brasil.

Sei que a editora obedece ao tão controverso AO, no entanto, a meu ver, como mera leiga no que a isso diz respeito, falando apenas como leitora assídua e super fã da saga. Não me faz qualquer sentido ler o nome de uma personagem de uma forma, em determinados livros, e, de outra noutros tantos.

Os nomes que estão escritos noutro idioma são:

Artemis que vem como Artemisa.

Styxx que vem como Estige

Daemons que vem como Daemones.


A todos os fãs da saga, este é daqueles livros que não vão querer de todo perder. E acrescento ainda que este ‘À luz da meia-noite’ voou direitinho para os primeiros lugares do meu ranking pessoal de leituras.

Boas leituras, Soraia

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