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quarta-feira, janeiro 30, 2013

Wolf Hall de Hilary Mantel [Civilização]


Wolf Hall
Mantel, Hilary


Inglaterra, década de 1520. Henrique VIII está no trono, mas não tem herdeiros. O cardeal Wolsey é o conselheiro do rei encarregue de obter o divórcio que o papa recusa conceder. Neste ambiente de desconfiança e necessidade aparece Thomas Cromwell, primeiro como secretário de Wolsey, e depois como seu sucessor. Cromwell é um homem muito original: filho de um ferreiro bruto, é um génio da política, um subornador, um galanteador, um arrivista, um homem com uma habilidade incrível para manipular pessoas e aproveitar ocasiões. Implacável na procura dos seus próprios interesses, Cromwell é tão ambicioso nos seus objectivos políticos como nos seus objectivos pessoais. O seu plano de reformas é implementado perante um parlamento que apenas zela pelos seus interesses e um rei que flutua entre paixões românticas e fúrias brutais.

De uma das melhores escritoras contemporâneas, Wolf Hall explora a intersecção de psicologia individual com objectivos políticos. Com uma grande variedade de personagens e uma rica sucessão de incidentes, recua na história para nos mostrar a Inglaterra dos Tudor como uma sociedade em formação, que se molda a si própria com grande paixão, sofrimento e coragem.

ISBN  9789722631044
EAN  9789722631044

680 páginas|Capa mole|
155 (L) x 235 (A) x 39 (P) mm
Preço: 22,41 €



IMPRENSA NACIONAL

"[...] A minha primeira escolha é o prémio Booker de 2009 Wolf Hall, de Hilary Mantel [na imagem] Mantel já escreveu um romance histórico incomparável sobre a revolução francesa, A Place of Greater Safety. Agora voltou ao género. Wolf Hall, um título já equívoco e ameaçador (por razões longas de explicar aqui) é à superfície sobre a vida e ascensão de Thomas Cromwell, filho de ferreiro, mercenário e advogado, que chegou a chanceler de Henrique VIII e foi o grande executante da Reforma inglesa. Como já alguém explicou noutro sítio, esta extraordinária meditação sobre o poder e a fé pesa sobretudo pelo que não é dito. Numa voz baixa, triste, neutra e aterrorizante (e sem um erro de facto ou teologia), Mantel conta o fim de um mundo. Uma lição aflitiva e apropriada."

Vasco Pulido Valente, PÚBLICO



IMPRENSA INTERNACIONAL

"É um livro belo e profundamente humano, um espelho negro pendurado sobre o nosso mundo. E o facto de a conclusão acontecer apenas depois de o pano cair só prova que Hilary Mantel é uma das nossas mais corajosas e brilhantes escritoras." OBSERVER

"O livro mais cativante que alguma vez lerá." THE TIMES

"É um livro esplendidamente ambicioso! Espero com ansiedade pela sequela, mas Wolf Hall já é fantástico." DAILY TELEGRAPH

"Uma investigação envolvente e humana sobre o preço da ambição." GUARDIAN

Top Bulhosa/Leitura: semana de 21 a 27 de janeiro

Top Ficção:

1º As cinquenta Sombras de Grey
E.LJames
Lua de Papel

2ºO Estilete Assassino
Ken Follett
Bertrand

3º As cinquenta Mais Negras
E.L.James
Lua de Papel

4ºO Inferno de Gabriel
Sylvain Reynard
Saída de Emergencia

5ºNo meu Peito não Cabem Passaros
Nuno Camarneiro
Dom Quixote

6ºO Retorno
Dulce Maria Cardoso
Tinta da China

7ºCafuné
Mario Zambujal
Clube do Autor

8ºO Aleph
Jorge Luis Borges
Quentzal

9ºAs Cinquenta Sombras Livre
E.L.James
Lua de Papel

10ºMadame Bovary
Gustave Flaubert
Civilização


Top Não- Ficção

1º Segredos da Maçonaria
Antonio José Vilela
A esfera dos Livros

2ºBasta!
Camilo Lourenço
Materia-Prima

3ºGrandes Naufragios Portugueses 1194-1991
Jose Antonio Rodrigues Pereira
A Esfera dos Livros

4ºJesus de Nazaré - A infancia de Jesus
Joseph Ratzinger Bento XVI
Principia

5ºSó avança quem descansa
Vasco Pinto de Magalães
Tenacitas

6ºEscandalos da Monarquia Portuguesa
Ricardo Raimundo
A Esfera dos Livros

7ºD-Manuel II O Último Rei de Portugal
Ricardo Mateos Sáinz de Medrano
A Esfera dos Livros

8ºO Banco - Como o Goldman Sachs Dirige o Mundo
Marc Roche
A Esfera dos Livros

9ºAnita Catita - Costurar com Carinho
Sandra
Tuttirév

10ºJogo Duplo - Londres Lisboa Berlim
Bem Macintyre
Dom Quixote

Top Infanto-Juvenil

1º Tsunami
Robert Muchamore
Porto Editora

2ºOs Rinocerontes não Comem Panquecas
Anna Kemp
Sara Ogilvie
Civilização

3ºO Diário de um Banana 6
Jeff Kinney
Booksmile

4ºIsto É Paris
M.Sasek
Civilização

5º Istp É Roma
M.Sasek
Civilizaçã

6º Isto É Londres
M.Sasek
Civilização

7º O estranho Caso da Torre Palhaça
Gernonimo Stilton
Presença

8ºExpressões com História
Alice Vieira
Ricardo Cabral
Texto

9ºOs Cinco Salvam o Tio
Enid Blyton
Oficina do Livro

10º Isto É Nova Iorque
M.Sasek
Civilização


sexta-feira, janeiro 25, 2013

As Trevas da Paixão - Gil #6

Revirei os olhos e fitei o ecrã do telemóvel, ainda descrente na mensagem que tinha recebido. Carreguei na tecla verde do telemóvel e pus a chamar.
                - Eu sei. Eu sei. Fiz asneira. – disse Diana do outro lado da linha sem sequer me  cumprimentar. – Mas não dá mesmo querida.
                - És sempre a mesma! – resmunguei – Preciso de falar contigo. Preciso desabafar contigo. Vou ficar doida se não falar contigo…
                - Oh, meu amor, eu sei… mas não dá mesmo. Tu sabes! – choramingou Diana.
                - Ohhhh, olha que nem sabes o que perdes! – contra ataquei  em minha defesa, com um exagerado deleite na voz.
                - Não, não faças isso! Peço-te! – Implorou Diana.
                - Oh, mas faço. Eu e ele… - troquei o telemóvel de orelha - Ele e eu…
                - Cabra… - disse ela entre dentes, serrados. – és mesmo má! Ouviste?
                - Não, tu é que és! Bolas Diana, eu estou viva, o teu amiguinho está morto e ainda assim, desmarcas-te o nosso café.
                - Amiguinha.
                - O quê?
                - Amiguinha morta. É uma ela. – justificou a minha amiga serenamente.
                - A sério, tu não és nada normal. – disse eu entre risos.
                - E então, o que aconteceu? – perguntou ela, guloso por saber mais detalhes.
                - Estás de castigo. Não te vou contar pelo telefone.
                - És mesmo muito má! Devias ter vergonha. Isso não se faz.
                - Também te adoro Di. – disse.
                - Sim, eu também…. Mas vais paga-las. Quando terminar passo pela tua casa. Nem que estejas a dormir, vais ter que me contar!
                - Estou a trabalhar! – disse eu a rir.
                - Oh, a sério? Melhor ainda, passo no hotel para falarmos.
                - Diana, vou estar a trabalhar…
                - Até logo meu amor… - disse ela, para desligar o telefone logo de seguida.
                Ri-me como uma tola, sabendo que Diana cumpriria a sua palavra, a menos que aparecesse mais algum morto a precisar de ser despachado, preparado e aprumado.
                E enquanto não chegava a hora de entrar ao trabalho, dediquei-me à separação e triagem das roupas velhas que tinha dentro do roupeiro.
 
Bolas! O saco de roupa que saiu do meu armário, directamente para o contentor de recolha para os mais carenciados pesava como se fosse cimento. Sou sincera, só tirei a roupa que já não usava há mais de um ano, pelo menos, mas ainda assim, o saco era daqueles pretos enormes e vinha cheiinho até à rolha. E eu que pensava que afinal até não gastava muito dinheiro em roupa… Mas pelo menos as minhas roupas usadas, em muito bom estado na sua grande maioria, vão fazer jeito a alguém.
Deliciada com a minha atitude, e com muito bom humor, regressei a casa nas calmas. Os meus pensamentos oscilavam entre os meus pesadelos passados, que ainda me causavam arrepios, e os acontecimentos recentes, que envolviam os músculos do Gil, o corpo do Gil, as pernas do Gil e oh meu Deus… as mãos do Gil… Preocupada que alguém me estivesse a espiar os pensamentos menos próprios para aquela altura do dia, olhei à minha volta, com plena consciência que estava corada como um pimento maduro. Não estava ninguém inicialmente, até que um mono volume familiar estaciona junto ao passeio e de lá saem dois meninos gémeos com os seus quatro ou cinco anos de idade a correr em direcção a um portão. Os gritos da mãe, a adverti-los para não correrem chamou-me ainda mais a atenção, e quando dei por mim, estava a ajudar a senhora que, com uma bebé ao colo, tentava tirar os sacos das compras do carro, fechar o carro e não deixar que os seus filhotes corressem sem juízo pelo passeio, um atrás do outro.
- Oh, muito obrigado. – disse ela, visivelmente aliviada. – O meu marido não está cá, tive que levar a Joaninha ao médico e aqueles dois são movidos a energia nuclear.
- Está doente a menina? – perguntei, enquanto andávamos em direcção ao portão. A menina dormia serena nos braços da mãe. Mas na verdade estava demasiado rosada, possivelmente derivado à febre.
- Uma gastroenterite. A minha sorte – disse a mulher com um enorme sorriso e um brilho no olhar – é que ela tem um excelente pediatra. O Dr. Gil é qualquer coisa…
Quando a palavra Gil, suou nos meus ouvidos, confesso que nem assimilei, no entanto, depois de dar dois passos estaquei, e fiquei presa ao rosto angelical de bebe a imagina-lo a tratar da menina. Uma gastroenterite não é uma coisa levezinha, que passe com muito colinho e mimo. É perigoso, e se ele ajudou aquela pobre mãe, só podia ser boa pessoa.
Imediatamente, um enorme sorriso apoderou-se dos meus lábios e dei por mim a sorrir como uma tonta. A mãe dos pequenos gabou a qualidade do pediatra, mal sabendo ela que eu e ele tínhamos uma espécie de relação entre ambos.
Bom, tínhamos feito sexo, não é verdade? E ele tinha dito para nos vermos no dia seguinte, não foi? Bem, podia não ser uma relação assumida, mas podia vir a ser, certo? Certooooo.
- Muito obr…. Miguel, Gabriel? Venham para dentro. – os miúdos correram porta dentro, quase derrubando a mãe – Como estava a dizer, muito obrigado pela ajuda. E já sabe, se um dia for mamã, escolha o Dr. Gil para pediatra. Ele faz milagres por eles… e por nós…
Acenei à senhora e aos miúdos e regressei à minha rota, pensando com os meus botões que era desta. Se calhar tinha mesmo chegado a hora de assentar, ter uma família, filhos… e bem, nada melhor que um pediatra bonito e profissional, para pai dos meus filhos, não é verdade?
Não Eloisa, não é verdade. Conheces o gajo nem à quarenta e oito horas, o que houve entre vocês foi única e exclusivamente química sexual e tu aí a fantasiar com filhos e família e isso tudo? Acorda rapariga, ele pode não ser o que tu pensas que ele é…
Afastei os maus pensamentos dirigidos a mim através da minha consciência. Bolas, já tinha sofrido que chegasse no que a homens dizia respeito. Então o meu último fiasco era para apagar completamente da memória. Gil tinha aparecido como um anjo ruivo e sexy que me salvara da depressão eterna.
Sim, ia continuar a fantasiar com ele. Sim, quando o visse outra vez teríamos novamente sexo. E sim, queria ter filhos com ele. Montes de filhos. Podíamos até fazer como fazem os coelhos, se isso implicasse ser feliz, então aceitaria de bom grado uma carrada de filhos com cabelos ruivos e sorrisos malandros.

quarta-feira, janeiro 23, 2013

Na Sombra Do Sonho [Opinião]


Na Sombra do Sonho
Irmandade da Adaga Negra - Volume V
de J. R. Ward
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 662
Editor: Casa das Letras


Sinopse

Em Caldwell, Nova Iorque, a guerra entre vampiros e os seus assassinos agrava-se com o surgimento de um grupo secreto de irmãos - seis vampiros guerreiros, acérrimos defensores da sua raça. Contudo, o gélido coração deste temível e astuto predador aquecerá mesmo contra os seus desejos…

Impiedoso e brilhante, Vishous, filho de Bloodletter, carrega uma temível maldição consigo, a assustadora habilidade de prever o futuro. Foram inúmeras as tormentas e abusos por que passou enquanto crescia no campo de batalha do seu pai e, como qualquer outro membro da Irmandade, não tem interesse no amor ou em emoções, apenas na luta contra a Sociedade Lessening. Contudo, uma imprevista injúria mortal torna-o responsável por uma cirurgiã, Jane Whitcomb, levando-o a revelar a sua dor mais profunda e a sentir o verdadeiro prazer pela primeira vez - até que o destino, que ele não escolheu, o leva a um futuro avassalador que não a inclui mais.

Opinião:

Na Sombra do Sonho, é o 5º livro da colecção da Irmandade da Adaga Negra.

É aqui que ficamos a conhecer melhor este Irmão, Vishous, diga-se de passagem, que o pobre coitado não teve uma infância muito feliz e como se não bastasse teve a Violência, infligida pelo progenitor como companhia. Nesta obra ficamos a perceber melhor a ligação de V com Butch, em que nos livros anteriores, nos deram mil e uma ideias.

Até que por obra do destino, a Dra. Jane entra na sua vida, ,mas não será aqui que a alegria começa, no meio de tantos acontecimentos bombásticos, uma obrigação é-lhe imposta, e mais uma vez o dever e paixão entram em conflito.

Um livro apaixonante, cheio de aventura, segredos revelados, divertimento, luta e paixão. Uma Obra que nos leva as lágrimas...ora de rir ora de chorar. Uma leitura que não deve ser perdida

Orgulho e Preconceito de Jane Austen faz 200 anos

"Orgulho e Preconceito, um dos grandes clássicos da literatura, foi publicado, a primeira vez, há exatamente 200 anos (a 28 de janeiro). Assinada por jane Austen, esta é uma das obras-primas da literatura incluídas na nova coleção, lançada pela Civilização Editora em outubro passado, de clássicos intemporais – com capas modernas e atrativas e a um preço muito apelativo – que enriquecerão a biblioteca de qualquer pessoa. "



Orgulho e Preconceito
Austen, Jane
Coleção Novos Clássicos
Disponibilidade: Imediata


Uma clássica história de amor e mal-entendidos que se desenrola em finais do século XVIII e retrata de forma acutilante o mundo da pequena burguesia inglesa desse tempo. Um mundo espartilhado por preconceitos de classe, interesses mesquinhos e vaidades sociais, mas que, no romance, acabam por ceder lugar a valores mais nobres: o amor.
As cinco irmãs Bennet, Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty, foram criadas por uma mãe cujo único objetivo na vida é encontrar maridos que assegurem o futuro das filhas. Mas Elizabeth, inteligente e sagaz, está decidida a ter uma vida diferente da que lhe foi destinada.
Quando Mr. Bingley, um jovem solteiro rico, se muda para uma mansão vizinha, as Bennet entram em alvoroço…


ISBN  9789722635899
EAN  9789722635899
360 páginas|Capa dura|
205(A)x145(L)x28(P) mm
Preço: 8,99 €




sábado, janeiro 19, 2013

À luz da meia-noite, Sherrilyn Kenyon [Opinião]

Sinopse:

Conheçam Aidan O’ Conner. Uma celebridade generosa que tudo oferecia e nada pedia em troca… até ser enganado pelos que o rodeavam. Agora Aidan nada quer do mundo ou sequer fazer parte dele. Quando uma estranha mulher aparece à sua porta, Aidan sabe que já a viu antes… nos seus sonhos. Uma deusa nascida no Olimpo, Leta nada sabe do mundo dos humanos. Mas um inimigo implacável expulsou-a do mundo dos sonhos e para os braços do único homem capaz de a ajudar: Aidan. Os poderes imortais da deusa derivam de emoções humanas, e a raiva de Aidan é todo o combustível que precisa para se defender… Uma fria noite de inverno irá mudar as suas vidas para sempre…

Aprisionados durante uma tempestade de inverno brutal, Aidan e Leta terão que conquistar a única coisa que os poderá salvar a ambos – ou destruí-los – a confiança. Conseguirão triunfar sobre todos os obstáculos?

Opinião:

'À luz da meia-noite' é aquele tipo de livro que nos prende às folhas do inicio ao fim da história, e nos faz querer reler o mesmo livro uma vez mais.
Mas, vamos por partes.

Capa:

 Na minha humilde opinião e gosto inteiramente pessoal, acho a capa lindíssima. Bonita, romântica, sedutora, mas... e aqui entra os tão temidos 'mas', é totalmente diferente de todas as anteriores, referentes aos livros desta saga já editados em Portugal. E penso que, indo ao encontro da opinião que circula nas redes sociais, veio quebrar o padrão ao qual os fãs já estavam habituados.

Nº de páginas:

Um grande '?' surgiu quando começaram a correr os rumores nas redes sociais, de que este livro, uma das novidades mais aguardadas do ano, teria somente cento e setenta e seis páginas  e não as habituais duzentas ou trezentas e tal, como é costume nos livros da autora.
Claro que não são o número de páginas que vão determinar se o livro é de facto bom. No entanto, é unânime que no que a livros da Sherrilyn Kenyon diz respeito, todas as páginas nos sabem a pouco, independentemente de serem cento e, ou, trezentas e...

História:

Um livro maravilhoso, ao qual me faltam palavras para dizer o quanto gostei de ler cada palavra e quanto desta mesma história é tão real e tão presente nas nossas vidas.

Sherrilyn Kenyon é, e continua a ser para mim, a rainha dos romances paranormais. E o facto de nos fazer viver as suas histórias e identificar as suas mensagens em cada narrativa com aquilo que nos acontece no presente é prova mais do que justa do seu continuado reinado.

A magia das acções, o desenrolar vivo da história, os sentimentos e os acontecimentos que vão sendo dados ao leitor a cada capítulo faz-nos odiar, amar e desesperar com mais um imprevisto que nos arranca o fôlego e nos esmaga o coração. Para no momento seguir nos arrancar um enorme sorriso dos lábios e nos fazer sossegar.
Esta história tem amor. Paixão. Raiva. Fúria. Desespero. Inveja. Amor. Humor… enfim, nada de novo, para os amantes de Kenyon.

Uma história completa em todos os aspectos. Esqueçam o número de páginas, este livro foi provavelmente a melhor experiência literária que tive com tão pouco número de páginas. 

No entanto, não estaria a ser fiel a mim mesma, se não mencionasse três coisas que a meu ver, poderiam e deveriam ser levadas em atenção e melhoradas num próximo livro.
Para grande tristeza minha, já no final da história, encontrei três nomes de personagens importantes, não só neste volume como em toda a saga, que não foram escritos no português de Portugal, mas sim no português do Brasil.

Sei que a editora obedece ao tão controverso AO, no entanto, a meu ver, como mera leiga no que a isso diz respeito, falando apenas como leitora assídua e super fã da saga. Não me faz qualquer sentido ler o nome de uma personagem de uma forma, em determinados livros, e, de outra noutros tantos.

Os nomes que estão escritos noutro idioma são:

Artemis que vem como Artemisa.

Styxx que vem como Estige

Daemons que vem como Daemones.


A todos os fãs da saga, este é daqueles livros que não vão querer de todo perder. E acrescento ainda que este ‘À luz da meia-noite’ voou direitinho para os primeiros lugares do meu ranking pessoal de leituras.

Boas leituras, Soraia

Porque és minha. Beth Kery [Opinião]

Sinopse:
No instante em que Francesca e Ian se conhecem, a atracção é mútua; uma carga requintadamente física incendeia ambos. Para Ian, ela é o tipo de mulher a que ele não resiste: inocente e pura. Para Francesca, ele é o tipo de homem que ela mais teme e deseja: sombrio, extremo, autoritário, e interdito. O que se passa entre eles não pode ser ignorado — apenas acatado, evoluindo para um inevitável vínculo.

De um jacto particular para um interlúdio em Paris, de um ousado encontro num museu público para a intimidade de um hotel de luxo, Francesca e Ian estão um com o outro sempre que o desejo se torna premente. Mas à medida que a relação deles fica mais intensa, Francesca descobre algo a respeito de Ian — e dela própria — que altera para sempre o jogo e os jogadores. É algo com que eles nunca contaram, algo que lhes faz girar as vidas, delirantemente fora de controlo…
 
Opinião:
 
Toda a gente sabe que a literatura erótica está na moda e, não é por nada, que sabe tão bem ler livros com um leve (ou não) toque de pimenta ou piri-piri, no decorrer da narrativa e também a SdE, se rendeu à invasão deste tipo de romances no mercado livreiro e trouxe até nós 'Porque és minha', o primeiro romance erótico de Beth Kery.
 
Durante a leitura deste livrinho com trezentas e vinte páginas, com uma história de amor controversa entre Ian Noble, jovem solteiro e misterioso milionário, e Francesca Asno, jovem solteira e magnifíca artista, não pude não ceder às consecutivas comparações entre este romance e outras duas séries que seguem o mesmo padrão, ou seja, 'Rendida' de Sylvia Day e, a tão aclamada trilogia, odiada por uns e amada por outros, as tão famosas '50 Sombras de Grey'.
Se não fosse pelas notáveis semelhanças das personagens, seria pelo uso das mesmas expressões em certas situações, que a meu ver, vem retirar pontos à possibilidade desta história brilhar ou, peo menos, destacar-se no meio de tantas outras. No entanto, Beth Kery conseguiu contornar as suas lacunas de semelhança com alguns pormenores sobre determinadas situações que a meu ver não tinham sido tão exploradas nos outros romances eróticos que já tive oportunidade de ler.
 
É uma história agradável, com a acção a desenrolar ao virar de cada página. Tem altos e baixos. Tem momentos bons e momentos menos bons. E claro, tem uma bonita história de amor, incompreendida e controversa.
 
O que menos gostei, foi o uso de certas palavras que retiram todo o romantismo à história. Não só ao romance em si, mas também ao grau erótico que a autora impregnou na sua obra. Compreendo que queiram marcar a diferença, mas, quando se fala de romances com uma elevada carga erótica, mais vale pecar pela falta de originalidade no uso de certos termos, do que 'inventar' e tirar toda a graciosidade ao texto.
 
De qualquer das formas, foi uma boa leitura.
 
 
 
Boas leituras, Soraia
 
 

As Trevas da Paixão - Gil #5

Gil ajudou-me a levantar do chão. Sim, só com ajuda as minhas pernas teriam força para impulsionarem o resto do corpo a ergue-se do chão.
Mas o que é que eu fui fazer…
                Gil beijou-me na testa e acariciou-me o rosto. Olhou-me com um olhar que fazia derreter cubos de gelo e voltou a beijar-me na ponta do nariz, para depois me voltar as costas e começar a fazer o que lá tínhamos ido fazer de facto.
Enquanto isso, enquanto ele se vestia, eu esbofeteava-me com força mentalmente.
Mas o que é que eu fui fazer…
                Bom, de que é que me adiantava chorar o leite derramado? O rapaz era bonito, atencioso, e o sexo! Era de fazer saltar os olhos das órbitas! Sim, tinha acontecido e ponto final. Não ia continuar a sentir-me mal por ter feito sexo com um gajo mesmo bom no chão do vestiário do departamento pediátrico do hospital local. Não, claro que não.
Ia atirar antes uma corda ao pescoço e ia-me suicidar mais logo ao final da tarde.
O. Meu. Deus,estava a ficar apanhada como a minha querida amiga Diana. Ela sim teria tido a coragem para fazer uma maluquice destas, não eu. E no entanto…
Desviei o olha para o chão e um intenso calor invadiu-me o rosto. Já não me sentia triste, nem usada, nem desprezada nem nenhum desses estados depressivos que me tinha vindo a destruir por dentro desde o verdadeiro espectáculo em Lisboa semanas antes.  Agora sentia-me feliz, viva, desejada, sexy e com vontade de…
                - Estou pronto – disse Gil, ajustando a mochila ao ombro – Vamos?
Sim, vamos embora e vamos rápido, antes que te atire ao chão e recomecemos tudo outra vez.
Sim, definitivamente a doença de Di começava agora a manifestar a sua presença. E sabem que mais? Talvez fosse essa a dica, talvez se começasse a fazer tudo na base do impulso deixasse de sofrer porque se arriscasse não criava expectativas, e se não temos expectativas não sofremos desilusões. Certo?
Gil guiou-me pelo corredor, até às portas metalizadas do elevador. Esperamos uns segundos e quando as portas se abriram, fomos brindados pelos olhos roxos de raiva de Matilde que me fuzilou se sequer tentar disfarçar. Gil sorriu-lhe e, com a mão direita no fundo das minhas costas cedeu-me passagem no elevador. Quando as portas se fecharam revirei os olhos e suspirei pesadamente. Matilde era uma porreira. Sim, era, porque era óbvio que gostava do jovem pediatra e nunca mais me dirigiria um sorriso verdadeiro. Mal ela sabia o que tinha acontecido, muito provavelmente, no mesmo sítio onde ela trocava de roupa…
- Não fiques assim – Gil levantou a mãe e roçou-me o alto da bochecha – Ela é uma miúda porreira, vai acabar por compreender.
Eu fiquei atónita a olhar para ele. Seria possível que a criatura que eu tinha diante dos meus olhos, sexo masculino, tivesse a sensibilidade de ler nas entre linhas? Ou era isso ou… conseguia ler mentes.
- Consegues ler a minha mente? – perguntei divertida.
- Não. Mas quem me dera poder.
Okay, era mesmo a primeira hipótese, tinha acabado de encontrar um espécime masculino com a rara capacidade de ler nas entre linhas um ser do sexo contrário. Uau. Fiquei chocada.       
 Sem que eu pudesse desenvolver mais, Gil encostou-se a mim e com delicadeza beijou-me os lábios, finalizando com um roçar de ponta do nariz que dava cabo de todas as minhas defesas.
- És uma mulher muito interessante, Eloisa. Bonita. Atraente. – disse ele, arrastando ligeiramente a parte final da palavra – Mas algo nos teus olhos não bate certo. E eu sei que não tem que ver com a Matilde.
Bom, acho que vou ter que considerar a hipótese número dois, ele era mesmo especial. E de certeza que lia mentes.
Claro Eloisa, e o pai natal existe mesmo…
                -Digamos apenas que os meus últimos meses não tem sido grande coisa.
                - Sei que ainda mal nos conhecemos, mas no que precisares, estou aqui. – disse ele com um fogo no olhar e uma intensidade que me fez dar um passo atrás, esbarrando-me na parede do elevador.
Depois, como que adivinha-se que as portas se abririam naquele segundo, beijou-me os nós dos dedos, deu-me a mão e conduziu-me pelo átrio principal do hospital, acenando e cumprimentando os seguranças e outros colegas de trabalho por onde íamos passando.
Ele não voltou a insistir no assunto do meu passado e eu agradeci porque tudo o que não queria, era voltar a lembrar-me dos S.S. sim, no que a eles dois dissesse respeito eu passava a sofrer de uma doença relacionada com memória a curto prazo. Tipo Dóris[1], agora lembro-me, agora já não. Ia fazer como se eles nunca, em momento algum se tivessem cruzado no meu caminho.
Gil conduziu-me até ao seu carro. Um bonito e moderno Megane Sport Tourer, preto. Depois de devidamente acomodada no banco do passageiro, Gil mencionou que estava a morrer de fome e se eu o acompanhava num almoço e depois sim, tomaríamos o nosso tão esperado café.
Acabamos por comer num restaurantezinho simpático, no centro de Évora. Numa descontracção tão grande, como se o que tivesse acabado de acontecer, no chão do vestiário dos enfermeiros não tivesse sido nada de anormal.
Depois fomos tomar café a uma esplanada do centro histórico.



[1] Personagem do filme ‘À procura do Nemo’.

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Tormento. de Lauren Kate (II Vol. série Anjo Caido) [Opinião]

Sinopse:

Quantas vidas é preciso viver antes de se encontrar alguém por quem valha a pena morrer?
O inferno na Terra. É como Luce se sente por estar longe do namorado anjo caído, Daniel. Levaram uma eternidade a encontrarem-se e agora ele diz-lhe que tem de partir. Afastar-se para perseguir os Proscritos - imortais que querem matar Luce. Daniel esconde Luce em Shoreline, um colégio na rochosa costa da Califórnia com estudantes estranhamente dotados: os Nefilim, filhos de anjos caídos e humanos. Em Shoreline, Luce fica a saber o que são as Sombras e como as pode usar por serem janelas para as suas vidas anteriores. Contudo, quanto mais aprende mais suspeita que Daniel não lhe contou tudo. Oculta-lhe qualquer coisa… qualquer coisa perigosa. E se a versão do passado referida por Daniel não corresponder à verdade? E se Luce estiver na realidade destinada a ficar com outra pessoa?
Este é o segundo romance desta viciante série Anjo Caído... onde o amor nunca morre.

Opinião:

A minha relação com este livro começou de forma engraçada. Passo a explicar porquê. Porque, todos os amantes de livros têm esta consciência de que é cada vez mais caro manter este vicio que tanto bem nos faz à alma e que tão depressa nos depena a carteira.
Pois bem, o primeiro livro que li desta série surgiu numa troca num grupo para o efeito. Gostei da história e então, uma vez que o II Vol já se encontrava no mercado a algum tempo, decidi procurar o mesmo no mercado alternativo. Leilões, OLX, Coisas, Miau e por ai fora... Nada.
O engraçado é que, enquanto investigava os sites à procura do livro número dois, encontrei ao preço da chuva o livro três e o quatro. Mas do segundo livro nem sinal.
Acabei por comprá-lo numa grande superfície e adivinhem? Era o último da loja e estava escondido lá no fundo da prateleira. É caso para dizer que foi um 'tormento' encontrar este menino.

Quanto à leitura em si, continuo a gostar mais do primeiro. Bom, este livro demorou a ser lido. Não sei bem porquê, (talvez o defeito seja meu) mas dei por mim a perder-me na história, a ficar...como ei de dizer... aborrecida. Isso, a ficar aborrecida com o facto de Daniel continuar aquele jogo com Luce, de nunca lhe revelar nada de nada e de ela ser a ingénua da história. Esperava mais deste segundo volume.
No entanto, assim que Arriane entra de novo em cena, as coisas mudam logo de figura. Já vos disse que Arriane é a minha personagem preferida? Sim, essa mesma, a tresloucada da Arriane. Oh céus, adoro aquele anjo. Tem um sentido de humor fenomenal e é também uma das poucas personagens que consigo visualizar na perfeição na minha cabeça.

Um ponto negativo, sim este é negativo e não menos positivo, é  um pormenor que me deixa verdadeiramente triste com as traduções das obras. Excesso de expressões brasileiras. Não está correcto. Somos portugueses e não soa nada bem quando estamos a ler uma história que supostamente foi traduzida para português de Portugal.

Quanto ao desenrolar da história, continua tudo em suspenso... Vamos ver se o terceiro livro da série 'Paixão' trará algo de novo a esta história que teima em não se desenrolar...

Boas leituras, Soraia







Anjo Caído. de Lauren Kate (I Vol. série Anjo Caido)

Sinopse:

E se a pessoa que lhe estava destinada nunca pudesse ser sua?
Existe qualquer coisa de dolorosamente familiar em Daniel Grigori. Misterioso e distante, prende a atenção de Luce Price logo que o vê no primeiro dia de aulas no internato Sword & Cross, em Savannah. É a única coisa boa num lugar onde os telemóveis são proibidos, os outros estudantes são tramados e as câmaras de segurança vigiam todos os movimentos. Excepto uma coisa: Daniel não quer ter nada a ver com Luce e faz o possível para tornar isso muito claro. Mas ela não consegue desistir. Atraída para ele como uma borboleta para uma chama, Luce tem de descobrir o que Daniel, desesperado, tenta manter em segredo… mesmo que a mate. Perigoso, excitante e sombriamente romântico, Anjo Caído é uma apaixonante e perfeita história de amor.

Opinião:

'Anjo Caído' é o primeiro volume da série com o mesmo nome, da autora norte americana Lauren Kate, que através dos seus livros nos trás um bonita história entre dois eternos adolescentes em que o destino dita que Daniel, um anjo caído, cobiçou o que não devia em detrimento de causas maiores. O seu castigo é apenas um: ver Luce morrer. Vida após vida. Morte após morte. Até a encarnação em que Luce não explode em chamas e onde Daniel vê que afinal, algo mudara e que existe afinal uma réstia de esperança para que o amor deles sobreviva.
No entanto, nem tudo é um mar de rosas e Luce, onde até bem pouco tempo, não passava de uma normal adolescente vê-se mergulhada numa guerra de Anjos e Demónios onde o prémio pelo qual lutam é ela.
A história de Anjo Caído é simples e com uma narrativa fluída. As peripécias são muitas. O ambiente no novo e estranho colégio para onde Luce é transferida sem fazer ideia para onde vai ao certo, é no mínimo arrepiante e ao mesmo tempo cómico. Sim, porque no meio de tanta dor e de tanto azar, eis que surge logo no inicio da narrativa uma criaturinha especial (sim, a minha personagem preferida) de nome Arriane, que dá uma lufada de ar fresco à história.
Gostei do drama em torno dos adolescentes e deixou-me aqui com a pulguinha atrás da orelha a pensar e a tentar adivinhar o que terá feito Daniel para que aquilo lhes acontecesse... Mas isso certamente só nos próximos livros, caso contrario não seria uma série, certo? Certooooooo!
Esta história está mais dirigida para a público alvo adolescente, uma vez que toda a acção se desenrola e aborda esta faixa etária.

Boas leituras, Soraia



Rápidas melhoras, Nádia

 
 
 
Como vocês sabem, a nossa administradora principal do blog, a menina Nádia Santos, encontra-se internada no hospital.
Está tudo bem com ela, apesar de hoje ser o grande dia para a Nádia, pois vai ser operada.
Eu sei, porque passou por aqui um anjinho papudo e fofinho (não, não era aquele anjo enorme todo musculado que é o anjo da guarda procurado, não. Esse é outro.) O que eu estou a dizer é pequenino, gorduchinho e veio ter comigo para me dizer que vai estar pendurado ao lado da cama da Nádia, durante todo a operação e que tudo vai ficar bem. Que ela vai regressar logo, logo, para a sua casa e para a sua família. (Estás a ouvir Nádia? Ou a ler? Acho bem lol )
Por isso, e porque tu mereces ficar boa rápido, decidi colocar este post no blog.
 
Um beijo giganteeeeeeeeeeeee
de todos os que estão a torcer por ti.
 
 
 
 

terça-feira, janeiro 15, 2013

Minha Besta, uma história de amor. C. Moore [Opinião]

Sinopse:

C. Thomas Flood, 19 anos, tem um problema. Ele dormiu com a sua incrivelmente sexy namorada, Jody. Acontece que ela é um vampiro. E agora, ele também é um.
Se está à procura de uma história no típico cenário de São Francisco, com sexo quente entre vampiros (semelhante a sexo escaldante entre macacos, mas mais quente ainda), gatos gigantescos barbeados, princesas do Cheddar de Fond du Lac e grandes jogadores de bowling com perus congelados, não procure mais… pois acabou de encontrar "Minha Besta".

Opinião:

A acção da história está recheada de peripécias estranhas e cenários, um tanto ou quanto estranhos, mesmo quando se trata de histórias com vampiros e gatos XXL tosquiados.

Como li aqui há uns dias, algures no nosso querido amigo Facebook, serviu o propósito do seu preço. Uma história engraçada em 344 páginas, pela módica quantia de 2.50€, não está disponível todos os dias.

Boas leituras, Soraia


sábado, janeiro 12, 2013

As Trevas da Paixão - Gil #4

Tal como estava à espera, depois de ter tirado aquela porcaria do gesso a minha vida ficou muito mais facilitada. Quase normal. Quase.
Sim, não pensem que é fácil recuperar de uma situação igual à minha. Apesar de já não ter a monstruosidade branca que me causava terríveis comichões a lembrar-me do sucedido, tenho uma memória de elefante e ainda acordo de noite a pensar que aquela louca me vai entrar casa dentro e me bater novamente.
Mas se pensam que os meus pesadelos se restringem à mulher oficial do outro, enganam-se redondamente. Não é que agora para além de pesadelos no primeiro sono, tenho tido sonhos eróticos, quentes e molhados com o Dr. Gil!?
Eu já gritei, já esperneei, barafustei, bracejei e espetei com a cabeça na parede. Devagarinho, como é óbvio, mas nem assim aquele pedaço de mau caminho com cabelo ruivo e olhos avelã me deixa em paz.
Para piorar, em vez de ter deitado fora o post hit dele, não. Fui cola-lo na porta do frigorífico, para me lembrar dele de todas as vezes que fosse beber água ou buscar alguma coisa para comer.
Estava mesmo a ficar ché ché da cabeça. Estava mesmo. O melhor era pedir já o internamento na psiquiatria antes que a minha doença, fosse ela qual fosse, avançasse e eu acabasse por me desgraçar mais uma vez…
Escusado será comentar ou trazer ao assunto a opinião da minha queridíssima amiga Diana. Porque para ela, estes «sonhos vs pesadelos», são como uma espécie de pedido de ajuda para me libertar de vez do meu trauma.
« - Tu não percebes mesmo nada! – disse Diana, descolando o papel amarelo da minha porta do frigorífico – Ele achou-te piada. Tu dizes que ele é bonito. E não trabalha nem está ligado ao hotel, logo….
- Logo…. – imitei-lhe a voz e revirei os olhos.
- Logo, liga-lhe e marca um café, um lanche, uma saída… qualquer coisa. Aproveita amiga, ainda para mais ele é pediatra. Pode dar imenso jeito quando fores mãe.
- Diana, quem precisa de ser internada és tu!
- Talvez, mas não para já… - Ela sorriu-me e sentou-se junto a mim no sofá – Pronto, não penses a longo prazo. Pensa no aqui e no agora. Qual é o problema de marcarem uma saída?!
- A Matilde pareceu interessada nele… - disse tentando mudar de assunto.
- A Matilde parece interessada em tudo o que tenha pila, esquece-a. Que horror de mulher, que coisa mais sem sal…
- Não sejas má, Diana. Ela é uma porreira…
A minha amiga Diana torceu o nariz e fez-me uma careta de nojo. Diana não gostava da Matilde nem à chapada. Nunca se tinham dado as duas.
                - Mas esquece lá o pão sem sal e foca-te no que te estou a dizer. – disse ela quase a choramingar de desespero pela minha reticencia ao sexo masculino – Tenta. Ou vais para freira agora?
                - Não, não vou para freira, mas…
                - Mas nada… como é, marcas tu ou marco eu?»
Certamente já sabem quem acabou por ganhar a conversa, não já? É que Diana tinha mesmo lata suficiente para chegar ao hospital e perguntar de piso em piso pelo Dr. Gil e embaraçar-me de tal maneira que nem na minha próxima encarnação estaria a salvo de tal humilhação. E também, eu sabia que no fundo não podia generalizar. Afinal havia homens bons no mundo, certo?

Só esperava que a Matilde não me aparecesse à frente…
- Eloisa!
Estava eu a dizer?!
- Olá Matilde. Tudo bem?
- Tudo. O que estás aqui a fazer? Enganaste-te no piso novamente? – disse ela com um ar de riso irónico.
- Não, na verdade a minha presença aqui é propositada – mostrei-lhe o braço já sem gesso – Vim ter com o Gil.
Ora toma, que já almoças-te.
                - O Gil…. Ah… vocês ficaram amigos, foi?
Hum, depois desta pequena observação, comecei a perceber melhor o ponto de vista implicante da Diana.
                - Sim. – disse eu com toda a normalidade do mundo. - Combinamos um café.
                Escusado será dizer que apesar do sorriso 3D que ela emanava, o cheiro da inveja e dor de cotovelo ondulavam no ar, tão espesso e tão visível como o nevoeiro.
Eu, preparava-me para lhe dizer que o melhor era esperar pelo Gil no parque de estacionamento ou no bar do hospital quando ele apareceu.
                Estava ainda mais lindo do que naquela primeira vez que nos vimos. O cabelo ruivo brilhava debaixo das lâmpadas dos corredores dos hospitais. A farda azul clara, debaixo da bata branca e o estetoscópio pendurado à volta do pescoço, despertou em mim um sem número de reacções e fantasias sexuais, que giravam todas em volta daquela linda bata branca...
Maldito trauma.Malditas tremuras. Maldito desejo…
                As minhas mãos humedeceram. As minhas pernas tremeram, os meus joelhos fraquejaram e só não gemi por vergonha. Ele vinha a sorrir, acompanhando uma jovem mãe, com o seu bebé no colo, completamente deliciada com a atenção que ele lhe dedicava e eu ali, a desejar rasgar-lhe a roupa, puxa-lo para um quarto de arrumos e entregar-me a ele ali e agora…
                Sim, sinceramente devia começar a providenciar o meu internamento. Não devia estar com aqueles pensamentos. Não ali. Não agora. Não com ele. E muito menos não depois do que me tinha acontecido há bem pouco tempo.
Mas onde raio tinha a minha cabeça, bolas?!
                O Dr. Gil afagou uma vez mais a delicada cabeça do bebé e sorriu à jovem mãe em despedida, quando levantou os olhos e me viu, ali, especada a olhar para ele, como se fizesse parte da pouco mobília dos corredores da ala pediátrica.
Não vos sei explicar em detalhe o que senti naquele momento, mas neste momento ocorre-me uma palavra que talvez consiga passar a ideia do que aconteceu entre mim e ele naquela simples troca de olhares: fogo. Sim, eu ia-me incendiar se ninguém abrisse uma janela ou me atirasse para debaixo de um chuveiro… Estava a arder. Literalmente. E não era a única.
                Enquanto Gil humedecia os lábios e me tirava as medidas de forma descarada, Matilde ficou vermelha de raiva e com um brusco com licença, retirou-se quase a correr, deixando-nos a sós.
                - Olá. – disse, para tentar pensar noutra coisa que não fosse despi-lo e perder a cabeça.
                - Olá. – disse ele no seu maravilhoso sorriso enquanto se aproximava. - Estava com medo que não viesses.
                - Eu… Eu… Aqui estou.
Eloísa, Eloisa, que coisa mais linda de se responder, admoestou o meu subconsciente enquanto batia com o pé no chão.
                - Aqui estás. – constatou ele com deleite lascivo – Não me demoro. Vou só trocar de roupa.
“Trocar de roupa”, pensei para comigo, e ele a dar-me ideias…
                - Eu espero por ti lá em baixo, no bar. – disse-lhe, gesticulando, apontando na direcção do elevador.
                - Não. Quero dizer, não é preciso. Podes vir comigo. É um minuto para trocar de roupa. Não me demoro, prometo.
                Gil sorriu-me e eu derreti, como uma perfeita idiota, deslizando atrás dele por um outro corredor que levava directamente a uma pequena sala de estar com uns sofás e uma mesa redonda com cadeiras. Nessa mesma sala havia uma porta que levava a uma espécie de vestiário.
                Preparava-me para me sentar numa das seis cadeiras disponíveis, quando fui arremessada contra a porta que se abriu de rompante. Da minha boca saiu um grito meio histérico, meio sexual, que foi imediatamente calado pelos lábios dele.
Gil beijou-me com urgência. Com possessividade. Com uma masculinidade que me voltou a deixar os pulmões sem ar. Quanto mais me beijava, mais me apetecia beija-lo.
                De repente, o belo e calmo doutor, com olhar terno e meigo, ganhou vida e transformou-se num verdadeiro felino. Espalmou-me contra o armário dos cacifos e percorreu-me todo o corpo com aquelas mãos longas e suaves. Agarrou-me na camisa e com uma fome crua e descarada, enfeitiçou os botões que saltaram das casas, expondo-me o sutiã, os altos dos seios e a barriga.
Atacou-me o pescoço. Beijou-me o maxilar e mordeu-me o lóbulo da orelha. Puxou-me o lábio inferior e lançou-se ao meu botão das calças…
 Num minuto estávamos de pé, a olharmo-nos no corredor do hospital, no minuto seguinte estávamos deitados no chão, nus, em êxtase puro e sexual...
E eu só podia estar louca…

Desafio no Blog Livros Nas Estrelas


Bom dia
o blog livros nas estrelas entrou no desafio proposto pela Bertrand. O que vocês têm de fazer?
meter gosto no mesmo, se o "na cama com um highlander" publicado no blog for o que MAIS "gostos" tiver, teremos um passatempo delicioso, não com um, não com dois, não com três... mas com quatro vencedores. Por isso já sabem, meter "gosto" no nosso link no mural da Bertrand Editora


http://www.facebook.com/Bertrand.Editora/posts/464608176936442

Desafio...


Bom dia

o blog livros nas estrelas entrou no desafio proposto pela Bertrand. O que vocês têm de fazer?
meter gosto no mesmo, se o "na cama com um highlander" publicado no blog for o que MAIS "gostos" tiver, teremos um passatempo delicioso, não com um, não com dois, não com três... mas com quatro vencedores. Por isso já sabem, meter "gosto" no nosso link no mural da Bertrand Editora


http://www.facebook.com/Bertrand.Editora/posts/464608176936442

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Entrevista a Joaquim Fernandes autor do livro "Histórias Prodigiosas de Portugal - Mitos & Maravilhas"


Boa Noite queridos leitores,
hoje apresento-vos o escritor Joaquim Fernandes, autor de "Histórias Prodigiosas de Portugal - Mitos & Maravilhas".

1º Fale-nos um pouco de si, o que faz, o que gosta e detesta.

R. - Sou um portuense de gema, "tripeiro" de coração, numa cidade recheada de esquinas do Tempo pouco iluminadas pelas leituras críticas. Viciado em bibliotecas e descobertas cobertas de pó, que nunca ninguém leu.
Interessado nas questões menos conhecidas e estudadas da História, analisei os comportamentos dos nossos religiosos nos ambientes conventuais, de que resultou a minha dissertação de mestrado posto em livro
com o titulo "Silenciados e silenciosos"; investi depois na descoberta do Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa, - o tema do meu doutoramento, a primeira no seu género a ser apresentada numa Academia europeia -uma investigação prestes a sair em livro sob o título "Moradas celestes", com a chancela da Âncora Editora.
De gostos pessoais e intransmissíveis, posso dizer que aprecio as pessoas genuínas e verdadeiras; a coragem de ser diferente e a ousadia que rompe avenidas para o futuro ou futuros, conforme
os queiramos construir ou apenas suportar. Gosto da bravura e da aridez das montanhas nortenhas, mas também sou capaz de ser seduzido por um por-do-sol nos horizontes de uma praia alentejana. Ler é uma devoção e uma comunhão diária que santifica os meus dias. Detesto incapazes, manipuladores e dogmáticos.  

2º Uma vez que vamos falar um pouco de livros, de que género gosta?

R. - Aprecio o ensaio histórico, mas também invisto noutras áreas das ciências humanas e sociais. Mas leio poesia e recolho o melhor dos nossos maiores poetas. Romances de ficção histórica, científica e policiais colhem também as minhas preferências.

3º Algum autor preferido? Porquê?

R. - Fernando Pessoa, sem dúvida, figura no topo das minhas leituras, porque encarna a multiplicidade dos seres que podemos abrigar em nós sem mesmo os reconhecermos.

4º Tem algum livro que recomendaria?

R. - Entre tantos títulos...talvez "Uma campanha alegre", de Eça de Queiroz, pela sua mordacidade elegante, sem paliativos, face à sociedade da sua época. Algo que pela sua elegância linguística o torna um clássico
exemplar da crítica social.


5º Como surgiu a ideia para o livro “ Histórias Prodigiosas de Portugal - Mitos & Maravilhas”? Alguma coisa que lhe tenha inspirado?

R. - Foi uma construção lenta, na sequência de bastantes anos de pesquisa e recolhas documentais. Achei que a nossa leitura da História nacional merecia outro olhar que não fosse apenas a dimensão política, social
e económica, de resto muito importantes e alvo de muitas abordagens na nossa historiografia. Esta minha visão é como um olhar sobre a ponto de um iceberg mental, na sua maior parte escondida sob o mar das atitudes mentais e sociais controladas ou o politicamente correto. As crenças de cada um, de todos nós, enquanto corpo coletivo, acabam por decidir muitas das consequências e decisões políticas, tal como se expressam em variadas páginas do meu livro.

6º Como foi todo o processo desde que terminou de o escrever até ser publicado? Pode falar um pouco sobre isso?

R. - Parti da verificação de uma  realidade: a natureza religiosa profunda de muitas das atitudes que decidiram actos políticos. Facilmente se percebe que existe um laço entre o chamado sobrenatural e aquilo que hoje
definimos como Estado ou mesmo Nação. Tentei construir uma narrativa das vertentes fantásticas da nossa génese enquanto Nação, assentes nessas crenças arcaicas que fomos herdando de outros povos que passaram pelo espaço ibérico, muito antes de existir Portugal independente. Daí a elaboração de ste roteiro de mitos e maravilhas de que nos alimentamos ao longo de séculos. E que persiste nos nossos dias...

7º Tem algum conselho para jovens que estão a entrar neste mundo novo e difícil que é, para publicar um livro?

R. - Há que ser muito persistente e insistente. Trabalhar sem esmorecer, sem acreditar que já sabemos tudo e que a nossa obra é a mais original e perfeita. Nunca estar satisfeito com o que produzimos.

8º Pode falar um pouco sobre o livro Histórias Prodigiosas de Portugal - Mitos & Maravilhas, para quem ainda não o conhece?

R. - Aqui se apresenta o retrato de um País digno de Alice, tirado em pose no Passado e que nos explica de que modo e por que razões é que chegamos ao Presente, neste Estado, por caminhos e agentes tão crédulos e piedosos na regência dos negócios públicos: crenças, mitos e maravilhas cozinhados a lume brando em pactos partilhados entre o céu e o inferno, em sobrenatural e fantástica existência nossa, abençoada a incenso ou a enxofre, com anjos e demónios, par a consolação e provimento da Grei. Nas páginas desta "História Prodigiosa de Portugal" o leitor irá conhecer personagens e eventos capitais que marcam este milenar consórcio de Portugal com os universos do sobrenatural e da magia:
Pedimos de empréstimo Ulisses e outros deuses menores para reconstituir no solo pátrio o Éden bíblico; ousamos "nacionalizar" a submersa Atlântida e a plataforma continental há mais de século; requisitamos ajuda às tropas celestes e aos eclipses para levar de vencida o Mouro invasor; "senhoras luminosas" dispensaram-nos ajuda médica nas frentes de combate contra o infiel; os nossos soberanos acediam à pia batismal, ao altar e ao trono após consulta aos céus e ao astrólogo régio; comerciámos as nossas mulheres com o diabo e o seu séquito no silêncio dos conventos; as nossas batalhas e os nossos exércitos regulamentavam-se pela aparição dos cometas; traficámos falsas relíquias, aos milhares, em piedosa contrafação controlada pela Corte e apaniguados; salvámos os nossos prisioneiros dos cárceres da mourama em instantâneos teletransportes; multiplicámos falsos Sebastiões desejados em farsas e tragédias; enviámos homens santos aos mares do Oriente domesticar oceanos e pescarias; replicámos toda a sorte de amuletos e mezinhas para consumo de reis e aristocratas...
Se fossemos coevos de Camilo Castelo Branco subscreveríamos a camiliana sentença: "Uma nação que assim está sob fiscalização divina não pode cair como Cartago ou Roma...


9º Tirando esta obra, tem mais alguma? Quais?

R. - Este é o 14 título, de uma obra dedicada sobretudo à História e ao Ensaio. Em 2008 fiz a minha estria na ficção, com o romance histórico "O Cavaleiro da Ilha do Corvo", baseado numa investigação exaustiva sobre o conhecimento antigo do Oceano Atlântico e que aponta para descobertas anteriores ao ciclo das navegações portuguesas dos séculos XIV e XV e documentam  no meu entender, a descoberta anterior das ilhas atlânticas, Açores
incluídos. Entre outras obras mais emblemáticas posso citar "O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos" ou "Halley, o cometa da República", que tiveram alguma aceitação pública.  

10º O mais importante de tudo, onde podemos encontrar à venda?

R.- De um modo geral, os interessados podem encontrar estas obras nas livrarias FNAC, Bertrand e também na livraria online WOOK.

Cama com um Highlander de Maya Banks


Na Cama com um Highlander... quem já não sonhou?

Ter um homem alto, musculado, senhor de si de olhar profundo!? Montado no seu belo cavalo e de kilt? Quase todas nós quando pensamos neles, imaginamos como ficaria o nosso amado com um kilt vestido e que satisfizesse as nossas fantasias. Mas para a mesma sair perfeita, nada melhor do que ler um bom livro que nos faça fantasiar e convencer o nosso amado a entrar na brincadeira (afinal de contas meninas, vocês irão quebrar a vossa rotina e surpreender o vosso amado).
Eis uma oportunidade que qualquer amante da leitura não pode perder, inclusive um homem, pois ler este livro é adquire mais e tornar realidade toda e qualquer fantasia.

Por isso deixem-me que vos apresente ( e soltem a fera que há em vós):


Na Cama com um Highlander
Maya Banks
Edição/reimpressão:2013
Páginas:336
Editor:Bertrand Editora

Sinopse:

Ewan, o mais velho dos irmãos McCabe, é um guerreiro decidido a destruir o seu inimigo. Agora que o momento é ideal para a guerra, os seus homens estão preparados e Ewan quer reaver aquilo que lhe pertence - até que uma tentação de olhos azuis e cabelo negro se atravessa no seu caminho. Mairin pode muito bem ser a salvação para o clã de Ewan, mas, para um homem que sonha com vingança, as questões do coração são um território desconhecido a conquistar. Mairin é filha ilegítima do rei e é senhora de propriedades valiosas que a obrigaram a esconder-se e a desconfiar do amor. Os seus piores receios acabam por acontecer quando é salva do perigo mas depois obrigada a casar com o seu salvador, Ewan McCabe, um homem carismático que está habituado a mandar. Mas a atração que sente pelo seu novo marido fá-la desejar o seu toque; o seu corpo ganha vida com a mestria sensual dele. E à medida que a guerra se aproxima, as forças, o espírito e a paixão de Mairin obrigam Ewan a derrotar os seus próprios fantasmas e a entregar-se a um amor que significa mais do que a vingança e a terra.

terça-feira, janeiro 08, 2013

Primeiras Novidades de Janeiro


Direitos de Sangue 
Coleção: A Casa das Comarré - Livro 1
 Ano da Edição / Impressão / 2013 Número Páginas / 376
ISBN / 9789892321639
Editora / LUA DE PAPEL

Sinopse

Chrisabelle esconde no corpo as marcas douradas e os segredos das comarré - uma raça especial de humanos criada para alimentar a elite de vampiros nobres com o seu sangue rico e poderoso. O destino dela está traçado desde sempre: servir incondicionalmente o seu patrono. Mas quando este é assassinado, a vida de Chrysabelle muda por completo. Finalmente pode ser livre, um sonho que nunca se permitira ter e que depressa se transforma num pesadelo. Ela é a principal suspeita do crime e do roubo de um anel mágico. O anel que a ambiciosa Tatiana está decidida a recuperar, custe o que custar. Chrysabelle atravessa o Atlântico para provar a sua inocência, e nesta demanda o seu caminho cruza-se com o de Malkolm, um poderoso e irresistível vampiro que foi renegado e alvo de uma maldição. Ambos tentam combater a inegável atração que os une. Mas o tempo urge. Ambos têm de unir esforços para travar os planos de Tatiana, que pretende acabar com o mundo tal como eles o conhecem e fundar um reino de trevas. Direitos de Sangue é o primeiro volume da série Casa das Comarré e um best-seller internacional.


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Na Sombra do Destino 
Um romance da Irmandade da Adaga Negra, Volume VIII
 Ano da Edição / Impressão / 2013
Número Páginas / 748
ISBN / 9789724621425
Editora / CASA DAS LETRAS

Sinopse

Os romances da Irmandade da Adaga Negra, de J. R. Ward, apresentaram aos leitores um mundo diferente, criativo, obscuro, violento e completamente incrível. Enquanto os guerreiros vampiros defendem a raça dos seus assassinos, a lealdade de um macho para com a Irmandade será posta à prova - e a sua perigosa natureza será revelada. John Matthew percorreu um longo caminho desde que o encontraram a viver com os humanos, desconhecendo, por completo, a sua natureza vampírica. Quando foi resgatado pela Irmandade, ninguém podia imaginar qual era a sua história ou a sua verdadeira identidade. Na realidade, Darius, o Irmão caído, retornou, mas com um rosto diferente e um destino completamente marcado. Quando uma violenta vingança pessoal arrasta John até ao coração da guerra, ele terá de contar não só consigo próprio mas também com quem ele foi antes. Só assim poderá enfrentar e erradicar o mal encarnado. Xhex, uma assassina symphath, há muito que lutava contra a atração que sentia por John Matthew. Já tendo perdido um amante para a loucura, ela não permitirá que nenhum outro homem que ame fique preso na escuridão da sua vida perversa. Contudo, ambos descobrem que o amor, tal como o destino, é inevitável para as almas gémeas.


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À Luz da Meia-Noite
SHERRILYN KENYON
Chancela: Saida de Emergência
Data 1ª Edição: 25/01/2013
ISBN: 9789897100437
Nº de Páginas: 176


Sinopse
Uma mistura sensual de Sexo e a Cidade com romance paranormal

Conheçam Aidan O’ Conner.

Uma celebridade generosa que tudo oferecia e nada pedia em troca… até ser enganado pelos que o rodeavam. Agora Aidan nada quer do mundo ou sequer fazer parte dele.

Quando uma estranha mulher aparece à sua porta, Aidan sabe que já a viu antes… nos seus sonhos.

Uma deusa nascida no Olimpo, Leta nada sabe do mundo dos humanos. Mas um inimigo implacável expulsou-a do mundo dos sonhos e para os braços do único homem capaz de a ajudar: Aidan. Os poderes imortais da deusa derivam de emoções humanas, e a raiva de Aidan é todo o combustível que precisa para se defender… Uma fria noite de inverno irá mudar as suas vidas para sempre…

Aprisionados durante uma tempestade de inverno brutal, Aidan e Leta terão

que conquistar a única coisa que os poderá salvar a ambos – ou destruí-los – a confiança. Conseguirão triunfar sobre todos os obstáculos?

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Acácia - Outras Terras
DAVID ANTHONY DURHAM

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: Série Acácia  Nº: 3
Data 1ª Edição: 25/01/2013
ISBN: 9789896374822
Nº de Páginas: 336



Sinopse
David Anthony Durham reinventou a narrativa épica do nosso tempo, num livro que irá certamente marcar a sua descoberta por um público mais vasto

Um rei assassinado pelo seu mais antigo inimigo.

Um império dominado por um povo austero e intolerante.

Quatro príncipes exilados determinados a cumprir um destino.

Recuperar o trono de Acácia poderá ter consequências devastadoras.



A luta apocalíptica contra os Mein terminou. Uma vitoriosa Corinn Akaran reina no Império Acaciano do Mundo Conhecido. Apoiada no seu conhecimento de artes mágicas do livro A Canção de Elenet, ela reina com mão de ferro. E reconstruir um império desgastado pela guerra não é fácil. Das misteriosas Outras Terras, chegam à corte notícias inquietantes, e Corinn envia o seu irmão, Dariel, como emissário pelos mares tempestuosos das Encostas Cinzentas.

Ao chegar àquele distante continente, este antigo pirata é apanhado numa rede de velhas rivalidades, ressentimentos, intrigas e uma crescente deslealdade. A sua chegada provoca um tal tumulto que o Mundo Conhecido é de novo ameaçado pela possibilidade de invasão — algo que tornaria os anteriores perigos numa brincadeira de crianças. Sem aparentes obstáculos, um novo ciclo de acontecimentos que irá arruinar e remodelar o mundo está prestes a começar…