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sexta-feira, fevereiro 16, 2018

Três Quartos de um amor - LANÇAMENTO 18 de Fevereiro

















A Chiado Books tem o prazer de anunciar a publicação da obra "Três Quartos de um amor", que terá lugar no dia 18 de Fevereiro, pelas 16h00.

Este trabalho de Edição apresenta, no âmbito do Dia de São Valentim, uma colectânea de Cartas de Amor redigidas por diversos autores, constituindo-se como o primeiro volume desta iniciativa!

O evento terá lugar no Chiado Café Literário, Rua de Cascais, nº 57, Alcântara, 1300-260 Lisboa.

quinta-feira, fevereiro 15, 2018

O Tigre que Veio para o Chá de Judith Kerr

O Tigre Que Veio para o Chá
de Judith Kerr 
ISBN: 9789897074585 
Edição ou reimpressão:  
Editor: Booksmile 
Idioma: Português 
Dimensões: 223 x 287 x 9 mm  
Encadernação: Capa dura  
Páginas: 40


A Sofia e a sua mãe preparam-se para tomar o chá das cinco, mas o lanche é interrompido quando alguém toca à campainha… Quem será? Ao abrir a porta, deparam-se com uma visita inesperada: um grande tigre cor de laranja e atrevido. Num piscar de olhos, o tigre esfomeado faz desaparecer as sandes, os biscoitos, o chá e toda a comida que há em casa… sem deixar nem uma migalha!





Depois da coleção MOG, a Booksmile continua a editar os livros de Judith Kerr, uma das autoras mais admiradas e populares do Reino Unido. Publicado pela primeira vez em 1968, O Tigre que veio para o Chá, há muito esgotado no mercado nacional, tornou-se num clássico com 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Um livro divertido e maravilhoso.
 
 O Tigre que Veio para o Chá, publicado pela primeira vez há 50 anos, está a ser adaptado à televisão pela Lupus Filmes.

Começa Numa Semente de Laura Knowles

Vencedor do prémio Margaret Mallett para não-ficção infantil, Começa Numa Semente, com textos de Laura Knowles e ilustrações de Jennie Webber, é um álbum maravilhoso. A evolução da semente até ser árvore, de forma lírica, bonita e poética, contando uma história simples, encantadora, com uma mensagem de vida e crescimento.  

No final do livro apresenta páginas desdobráveis, com informação cientifica sobre a árvore retratada no texto, que pode ser utilizada por educadores, em casa ou em contexto escolar.

Congresso RH

https://www.congressorh.pt/formulario/

Primeiros dicionários online Português-Chinês / Chinês-Português

Porto Editora disponibiliza amanhã, no site Infopédia.pt, os primeiros dicionários online Português-Chinês / Chinês-Português.  
  A Porto Editora escolheu o dia em que se assinala o Ano Novo Chinês para disponibilizar os primeiros dicionários online Português-Chinês / Chinês-Português.

Alojadas no serviço Infopédia.pt , estas obras lexicográficas foram trabalhadas tendo por base o dicionário bilingue (em papel) publicado pela Porto Editora, em maio de 2010.

Quase oito anos depois, estas obras refletem o apuro linguístico feito ao longo do tempo pela Porto Editora com o apoio de Ana Cristina Alves, autora do referido dicionário.

De sublinhar que estes dicionários apresentam mais de 25 500 entradas e exemplos, e cerca de 36 500 traduções.

Com estes dicionários, a oferta da Infopédia.pt aumenta para 24 dicionários disponíveis, relacionando a língua portuguesa com sete idiomas – inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, neerlandês e, agora, também o chinês – reforçando assim o seu estatuto de maior base lexicográfica em língua portuguesa.


A AUTORA

Ana Cristina Ferreira de Almeida Rodrigues Alves formou-se em Filosofia e doutorou-se em Filosofia da História e da Cultura Chinesa na Universidade de Lisboa em 2005. Atualmente encontra-se com uma licença do Centro Científico e Cultural de Macau a colaborar com diversas instituições, entre as quais a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Creative Learning Center. Realiza também taduções de Chinês para Português. Dos diversos trabalhos publicados, contam-se: "A Sabedoria Chinesa" (2005), por Casa das Letras/ Editorial Notícias; "A Mulher na China" (2007), pela Tágide Editora; um dicionário Chinês/Português Português/Chinês, revisto por Ao Sio Heng 區少 卿 (2010), pela Porto Editora; a tradução de chinês para português da obra de Tang Hio Kueng 鄧曉炯 (2014) "Almas Transviadas", pelo Instituto Cultural de Macau e a investigação "Culturas em Diálogo. A Tradução Chinês-Português" (2016), pela Universidade de Macau.

O Coelho e o Urso

O Coelho e o Urso - Mas Que Coelho Esquisito!

O Urso nunca fez um boneco de neve. O Coelho muito menos, mas ele é tão teimoso que quer, porque quer, fazer um boneco maior e melhor que o do Urso. Só que o Coelho não contava com a chegada de uma avalancha nem com o Lobo esfomeado a correr na sua direção. O Coelho vai perceber que não ganha nada em ser maldisposto e que, para o bem e para o mal, não há nada como ter os amigos por perto.


O Coelho e o Urso - O Pica-Pau Barulhento! 
No topo da grande árvore, um Pica-pau constrói o seu ninho. Só que ele é muito barulhento e está a deixar o Coelho à beira de um ataque de nervos. O Urso percebe que, se não fizer alguma coisa, o seu amigo orelhudo vai enlouquecer! Então, mesmo com o Coelho a resmungar, o Urso leva-o até junto do Pica-pau. E é incrível como tudo se torna mais sereno quando vemos o mundo de uma perspetiva diferente.
 
 

Com textos de Julian Gough (autor do final de Minecraft, o jogo de computador mais famoso de sempre) e com ilustrações do multipremiado Jim Field, as aventuras de O Coelho e o Urso  vão encantar leitores de todas as idades. Mas Que Coelho Esquisito! O Pica-Pau Barulhento! são dois livros hilariantes e ternurentos, sobre dois amigos improváveis: o Coelho mal-humorado e refilão e o Urso doce e bondoso. Duas histórias que promovem valores fundamentais como a autoestima, a amizade e o positivismo. 

«Livros simplesmente encantadores!» - The Guardian
«Um humor delicioso que nos cativa logo na primeira página!» - The Guardian
«Ninguém consegue não gostar destas histórias maravilhosamente ilustradas.» - Sunday Business Post
«É uma leitura emocionante, muito educacional e, sobretudo, divertida, muito divertida» - Waterstones

Julian Gough é escritor, dramaturgo, poeta, músico e guionista. Nasceu em Londres, cresceu numa cidade irlandesa e agora vive em Berlim. Foi ele quem escreveu o final para o Minecraft, o jogo de computador mais famoso de sempre. Adora beber café! 
Jim Field é um ilustrador multipremiado. É designer de personagens animadas e diretor de animação. Trabalhou em Londres durante muito tempo e, agora, vive em Paris. Adora tocar guitarra e beber café.
 

A Dieta de Pioppi

A Dieta de Pioppi 
Ed. Vogais 
354 pp 
18,79€


E se afinal não estiverem a dizer-nos a verdade acerca da nossa saúde?
Somos constantemente aconselhados por médicos e  nutricionistas a evitar um sem-número de alimentos por conterem demasiada gordura, açúcar ou calorias, bem como a exercitarmos o corpo de modo a sermos mais saudáveis. Mas a verdade é que a obesidade e o consequente risco de diabetes tipo 2, cancro e doença cardíaca não para de aumentar a nível mundial. Estaremos mesmo a seguir a direção correta em termos de  estilo de vida e de alimentação? 
O conceituado cardiologista Aseem Malhotra e o cineasta Donal O’Neill dão a conhecer, em A Dieta de Pioppi  o exemplo da pequena aldeia italiana de Pioppi, onde todos os habitantes parecem ter uma vida longa e saudável sem fazerem nenhum tipo de sacrifício. Neste livro, os autores combinam a experiência do estilo de vida desta povoação com décadas de investigação ao nível da medicina e da nutrição. 

O que são alimentos processados? | Porquê implicar com o açúcar | A gordura saturada não entope as artérias | Colesterol: amigo ou inimigo? | A raiz da doença coronária: Resistência à insulina e inflamação | A diabetes de Tipo 2 é doença de intolerância aos hidratos de carbono | Deixar de contar calorias e parar de petiscar | O Mito da atividade física na obesidade: a má alimentação não se vence a correr | Movimento é medicamento |  Stress |  Jejum intermitente

De modo a acabar com mitos alimentares, estes dois especialistas criaram este plano simples e prático, que em 21 dias poderá transformar a sua vida e ajudá-lo a alcançar um nível de pleno bem-estar:
Diretrizes | O protocolo de movimento | Os dez alimentos principais para o Aseem e o Donald | Uma semana na vida da Dieta de Pioppi | Lista de compras recomendadas | Pequeno-almoço | Almoço | Jantar | Acompanhamentos
 
 

 
«Este livro é revolucionário. Devia ser lido por toda a gente.»Sir Richard Thompson, médico pessoal da rainha de Inglaterra entre 1984 e 2005
«Este livro tem a capacidade de tornar milhões de pessoas mais saudáveis e mais felizes.»  Andy Burnham, Presidente da Câmara de Manchester e antigo Secretário de Estado da Saúde britânico
«Mudar o estilo de vida é essencial para a abordagem dos malefícios da obesidade, e este livro mostra de forma articulada e prática como escolher de maneira sensata aquilo que se come. Devia existir em todos os lares e ser lido por todos os médicos e estudantes de Medicina.» — Sue Bailey, Presidente da Academy of Medical Royal Colleges
 
 
 
«Em termos simples, a Dieta de Pioppi foi concebida para o ajudar a sintonizar-se com o seu organismo e a reconhecer e reagir aos seus requisitos: alimento, sono, movimento, respiração e «exercício físico» — a que preferimos chamar «movimento pleno». O resultado é uma demonstração subtil mas incrivelmente forte da capacidade de o corpo fazer de nós mais esbeltos, mais felizes e mais enérgicos.
Não se contente apenas com a nossa palavra. Temos o privilégio de contar com a sapiência e o apoio de uma miríade de prestigia-dos cientistas internacionais, incluindo cardiologistas e especialistas em obesidade. Aliado à nossa experiência e a outros testemunhos, pode confiar que as soluções da Dieta de Pioppi são movidas pelas melhores provas científicas modernas disponíveis.
Este livro baseia- -se num documentário de 2016, The Big Fat Fix, uma coprodução minha e de Donal O’Neill, cineasta e atleta internacional. O anterior secretário de Estado da Saúde, e atual autarca da Grande Manchester, Andy Burnham, reconheceu publicamente o potencial deste documentário em termos de «ajudar milhões e salvar milhares de vidas» — o nosso objetivo por excelência —, e eu peço-lhe e enco-rajo-o ativamente a partilhar os segredos de saúde da Dieta de Pioppi com a família, amigos e colegas por toda a parte. Acredite, nunca é demasiado cedo — nem tarde demais — para fazer mudanças de vida positivas. Citando um jovem redator da revista Men’s Health, que transfor-mou a saúde e a vida ao adotar estas mudanças, «Esta treta dá mesmo resultado.»

SOBRE OS AUTORES
Descrito como uma inspiração para Jamie Oliver, Aseem Malhotra é um conceituado cardiologista britânico que se tornou um nome incontornável ao nível das campanhas de saúde alimentar no Reino Unido. Colabora regularmente com publicações médicas e jornais de referência, como o Guardian, o Telegraph e o Daily Mail, e participa com frequência em campanhas mediáticas contra o açúcar e a medicação em excesso. É também o cardiologista consultor do Fórum Nacional de Obesidade do Reino Unido. 
Antigo atleta internacional irlandês, Donal O’Neill é atualmente realizador de documentários, que transpõe para os seus filmes a paixão pelas questões da saúde e do desempenho humano. Em 2005, juntou-se a Aseem Malhotra para produzir The Big Bad Fix, descrito pelo conceituado académico Tim Noakes como «o melhor filme de sempre sobre o tema da saúde».

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Antes de Sermos Vossos de Lisa Wingate

Antes de Sermos Vossos, um livro publicado pela Saída de Emergência, que se mantém no TOP  dos mais vendidos no New York Times há várias semanas. Antes de Sermos Vossos de Lisa Wingate  é baseado num dos mais conhecidos escândalos da América — em que uma instituição de adoção vendeu crianças a famílias ricas.

Inspirado em factos verídicos, esta é a história de duas famílias e da terrível injustiça que as mudou para sempre. Nascida num mundo de riqueza e privilégio, Avery Stafford tem tudo. Filha adorada de um senador americano, com a sua própria carreira como advogada e um noivo maravilhoso à espera em Baltimore, ela vive uma vida encantada. Mas quando regressa a casa para ajudar o pai com um problema de saúde, um encontro casual com May Crandall, uma idosa desconhecida, deixa Avery profundamente abalada. Ao decidir descobrir mais sobre a vida de May irá embarcar numa viagem pela história oculta de crianças roubadas e adoções ilegais. E cedo irá desvendar um segredo que pode levar à devastação... ou à redenção. Este romance comovente e fascinante recorda-nos como, apesar de os caminhos que tomamos levarem a muitos lugares, o coração nunca esquece onde pertencemos.
 
 
Lisa Wingate é uma antiga jornalista, oradora inspirada e autora de mais de vinte romances campeões de vendas. As suas obras ganharam ou foram nomeadas para numerosos prémios, incluindo o Pat Conroy Southern Book Prize, o Oklahoma Book Award, o Carol Award, o Christy Award e o RT Reviewers’ Choice Award. Wingate vive nas Montanhas Ouichita do sudoeste do Arkansas.

quarta-feira, fevereiro 07, 2018

Sou uma desgraça da metro e meio #14

Boa noite estrelinhas,

Está confirmado, sou lerda, não pertenço a este tempo, quiça a este mundo! 
Não estou a conseguir acompanhar, menos ainda entender. E a cada dia que passa, é dentro dos livros que estou melhor, ou dentro das histórias que crio dentro da minha mente.

Sinceramente? Não faço a mais pálida ideia de por onde começar, talvez seja a gravidez que me deixa mais picuinhas, mais pensativa ou talvez mais atenta ao que me rodeia. Talvez sejam as hormonas que me roubam a paciência e bloqueiam a minha tentativa de ignorar o que se passa ao meu redor. Ou... a verdade seja, estamos tão habituados a ignorar tudo, que quando saímos da nossa concha deparamo-nos com uma triste e assustadora realidade!

Ninguém respeita ninguém, mas nas redes sociais toda a gente é exemplo a ser seguido. Aqui entre nós? Eu estou como o naufrago [representado por Carlos Areia, se a memória não me falha] eu vou voltar para a ilha. Assim será muito mais fácil não ver, nem saber de nada e levo as minhas crias comigo, porque decididamente o civilização está perdida...

Seria de se supor que com todos estes anos o ser humano deveria ser mais inteligente, certo? É, mas não a verdade é que não, pode passar mais um quinquilhão de anos, e o ser humano será 300vezes pior ao que já é.

Resta saber é... a onde se falhou?


Quando oiço numa reportagem, o jornalista dizer, já consumiu H2O? E a pessoa diz que não... varias até, de diferentes idades... Ou que alguns dos entrevistados na rua, dizem que não são homo sapiens, e quando o jornalista/entrevistador pergunta a pessoa o que ela/e faria se tivesse um filho que fosse e o mesmo diz que era deserdado, ou que estaria morto... bem minha gente, algo está a falhar gravemente!

Sim, eu sei. Existe ainda um bom numero de pessoas que não tiveram a oportunidade de ir a escola, de aprender, contudo tem netos, filhos e tudo mais, cabe a estes ensinar os mais velhos, já para não falar nas noticias que dá na televisão e por ai adiante. Mas o mais grave é ver menininhas/os universitários e falharem redondamente numa questão básica destas...

E é aqui que a meu ver entra a culpa... maioritariamente dos pais. Eu lembro-me de ouvir a minha mãe dizer, quando ela ou outra colega se portavam mal, era reguadas nas mãos, ou com uma cana da índia pela cabeça e não havia cá paizinhos a irem a escola reclamar.

Ignorem a data, no entanto achei a imagem excelente para o caso.

Hoje? os miúdos na escola mais parecem animais selvagem no seu habitat, as funcionárias/professores só querem é estar no facebook e  vigiar as criancinhas nada. Existe algum problema na escola com o nosso filho, nós vamos lá e explicamos a situação a directora de turma... qual a resposta que recebemos? São crianças, é a brincar, não se pode levar a serio.

Mas a dada altura, o que é a brincar, não é de facto e começa a saturar e que vai desencadear uma reacção violenta num aluno que até era calmo, o que acontece? A directora de turma marca falta ou falta disciplinar e manda chamar o encarregado de educação.

Ai veja lá o que se passa em casa, o aluno anda agitado, nervoso, desatento e pardais ao ninho. Está tudo bem em casa, algum problema?

Qual é a vontade de responder? E puxar a má educação, mandar a senhora ir apanhar grilos e gozar com a casa do trabalho! É que o pior de tudo, é nós pais percebermos que algo está errado, chamar-mos atenção e o professor distorcer tudo e desvalorizar. 

Nós dizemos, seria melhor marcar uma reunião com o encarregado de educação do outro aluno, o pai ou mãe deve ter uma conversa adequada com o mesmo e bla bla bla, alguém faz caso? Não! Porquê? Porque são coisas de crianças... mas só para alguns.

Ora vejamos, já chamei a atenção a D.T do meu filho atenção umas 3 vezes devido ao comportamento de um trio de alunos. Segundo a professora é uma brincadeira em que o meu filho não pode levar a mal. E eu disse, é uma brincadeira quando todos a aceitam essa brincadeira, agora quando um não aceita, então deixa de ser. 
Se eu lhe tirar o seu lenço, caderno ou o que seja, você vai pedir, eu não entrego passo a outro pai e para nós é uma brincadeira, mas para si já deixou de o ser, conseguiu perceber o que estou a dizer-lhe? Ou ainda não? 

Isso vai para a questão de esses mesmos três alunos, batem, chamam nomes e não existe qualquer problema. Numa das vezes em que o aluno chamou filho da p... ao meu miúdo, ele não teve meias nem boas, e respondeu, filho da p... és tu. Resultado? Falta de comportamento, ocorrência e recado na caderneta.

Custa ver que o brilho e entusiasmo do meu miúdo pela escola nova [passou para a preparatória e era tudo uma novidade] começou apagar, ele já não vem feliz, já não vem a sorrir e entusiasmado. Vem triste, abatido e cansado. O interesse nas aulas diminuiu e ir para a escola já começa a ser um castigo. 

É aqui que eu pergunto. Espanto-me na escola, armo um pé de vento, ou faço uma espera aos miúdos? Porque estamos num mundo onde os pais não dão educação e os professores simplesmente não querem saber! Será preciso o meu miúdo rebentar, acontecer algo mais grave para que alguém faça caso? Nós deviamos educar as crianças para o futuro, mas elas parecem nada mais nada menos que animais selvagens!

Ainda hoje, foi a papelaria perto da escola, aproveitei para comprar umas gomas, entrou um grupo de miúdas que pareciam umas hienas autenticas, eu a tentar fazer o pedido, e não ouvia a mulher que me atendia com esta não me ouvia a mim.

De forma educada, virei para elas e disse: Olhem desculpem lá, poderiam falar um pouco mais baixo? É que estou a tentar ouvir o que a senhora está a dizer e não consigo.

É verdade que nenhuma me respondeu e sorte delas, porque como ando acho que ela teria engolido os dentes. [não sei se é das hormonas se não, mas as vezes bate assim uma coisa estranha, ou choro, ou uma tristeza profunda, ou simplesmente uma raiva sem explicação.] No entanto, umas fedelha, que nem gente é ainda ficou com cara de mongolóide a olhar para mim, com aquele arzinho de desafio, a infeliz ainda se devia de achar dona e senhora da razão, só pode. E o mais estúpido é que a funcionaria, sendo ela a dono do estabelecimento nem ordem tentou meter. Tipo, não estão no intervalo, estão num estabelecimento há que se portar com tal. 

Pergunto-me se quando vão jantar com os pais a um restaurante, se fazem tamanho sarrabulho lá dentro. Bem, provavelmente, do que já vi... sejam miúdos ou graúdos, não existe um pingo de educação em ninguém. 

E os pais são os culpados, o governo é o culpado assim como as escolas! Preocupamo-nos em levar as criancinhas a concertos, faltando se for preciso a 3 dias de aulas, tudo para garantir o legar da frente. Preocupamo-nos com o futebol e até a andar a chapada porque discordamos de algo sem sentido. Eu vejo como é que algumas das minhas "amigas" no facebook se doem quando jogam o Porto/Sporting/Benfica. É uma tristeza pegada! É boquinhas foleiras a torto e a direito. Eu "sou" benfiquista, quando perde brinco com isso, quando ganha festejo. Mas dai a levar seja o que for a peito? São 11 idiotas a correrem atrás de uma bola, que ganham o que eu nunca ganharei na vida. Eles nunca me pagam uma carcaça com manteiga, nunca me pagaram uma factura da luz, e eu vou-me chatear por um jogo que é certo e sabido, está mais do que combinado se ganham ou perdem?

Manifestações não juntam tanta gente como um jogo de futebol, ou um concerto. Olha juntar-se a população, desde uma simples empregada de limpeza a um agente da PSP, um bombeiro e fazer barulho pelos nossos direitos? Direito à saúde [fiquei chocada ao saber que para fazer uma analise ao sangue para despiste das trissomias é quase 400euros! UMA VERGONHA!], à educação, manuais com material e não estas vergonhas que as escolas/editoras insistem em chamar de manuais que não trazem matéria NENHUMA. 

Nós pagamos impostos para tanta treta, pagamos tantas, mas tanta coisa e estamos na merda. O ordenado mínimo é uma anedota! Pagamos a renda da casa e a agua e chapéu! Ficamos a dever a luz, gás e comemos gotas de orvalho! 

Mas não... vamos antes falar ali da vizinha, vai de férias... comprou um carro novo, ou não tem dinheiro mas tem para o tabaco. Oh minha gente eu quero é que a vizinha se fod@! Eu quero é um país onde respeitem os meus esforços, onde respeitem o meu filho, onde respeitem os nossos direitos! E para isso, há que respeitar também os nossos deveres! 





E os nossos deveres são simples! Não é preciso dois dedos de testa para saber. Há que respeitar, seja o vizinho, seja o gato, cão, seja uma plana, seja o nosso planeta. Há que lutar pelo que realmente interessa, não por um jogo/concerto ou o canário em cuecas.  

Vamos educar os nossos filhos, mostrar-lhes o que realmente tem valor e prepara-los para um futuro decente e não para uma guerra. Ensinar a partilhar, não a cobiçar. Ensinar para que eles sejam alguém, de preferência felizes e realizados sem ter de rebaixar ninguém! Assim como a respeitarem-se a eles mesmos.

Porque juro é cada coisa que se vê que chega assustar.

No wattpad por exemplo, uma plataforma onde escritores ou "amostras" de escritores, publicam as suas histórias. Portugal não aderiu muito a isso, pelo menos ainda vejo muito poucos por lá. No entanto os brasileiros lideram lá. Existe histórias maravilhosas, contudo há alguma coisa de muito errado com a cabeça desta gente, romantizam a violação. Uma jovem que é violada apaixona-se pelo violador... e felizes para sempre. Ou então uma relacionamento abusivo como sendo algo perfeitamente normal! Relacionamentos [cariz sexual] entre pai e filha, menores [12/13 anos] numa vida sexual com um homem ou vários com idades para serem avôs dela. E isto de "escritores" jovens, de idades compreendidas entre os 12 - 16 anos. Não é normal! E alguém precisa de explicar não só lá, mas cá também o que é abusivo, o que é respeitarem-se, o que é bullying para com os outros. Porque juro existe com cada história, que eu juro que muitas dessas crianças, porque para mim são crianças, precisam de tratamento psiquiátrico porque aquelas cabecinhas não estão sãs de todo.

Sinceramente? Eu tenho medo do futuro que ai vem, destas "crianças" que não estão a ser educadas, que não sabem o que é brincar de verdade, e que acham que massacrar psicologicamente um colega é brincar. E o mais grave, é ninguém, nenhum adulto meter mão e travar isto. 

O ser humano pode enganar-se o quanto quiser, mas de uma coisa tenho a certeza, nós não estamos a evoluir, não somos cada vez mais inteligentes. Somos pobres por mais ouro que a gente tenha, nós somos muito pobres. 

E pronto...


Não falam nem nos atacam... vai que a estupidez humana é contagiosa e mortal para os aliens? 

Mas aqui entre nós? Podem vir-me buscar, tragam uma nave grande o suficiente para a minha família [4 pessoas - uma a caminho - e inclui 4 gatos e 1 cão]

Vamos rir para não chorar, não é?

Bem, acho que já desabafei tudo.... ou quase tudo. Sei lá, apenas sei que para melhor é que não irá ficar.

E agora vou ler! Aproveitar que a minha cria mais velha já dorme e a cria mais nova está quietinha na barriga.

terça-feira, fevereiro 06, 2018

A Verdade sobre Lorde Stoneville de Sabrina Jeffries

A Verdade Sobre Lorde Stoneville 
Topseller 
352 pp.
17,69€


Quando o passado esconde segredos terríveis, será possível encontrar a felicidade no futuro?
Lorde Stoneville tem tudo na vida.
Falta-lhe apenas uma coisa: casar.

Hester, avó de Oliver, ou Lorde Stoneville, está a perder a paciência com os seus cinco netos. Não têm qualquer disciplina e não são dignos de herdar a sua vasta fortuna. Por isso, institui um ultimato a todos eles: ou casam até ao final do ano, ou serão deserdados. Mas Oliver não quer casar, pois guarda um segredo terrível, que não pode partilhar com ninguém.
Maria Butterfield é uma americana em busca do seu noivo, que desapareceu.
Maria é herdeira de uma poderosa empresa fundada pelo pai e precisa de se casar para poder tomar posse do que lhe pertence. Farta de esperar, parte para Inglaterra para saber o que aconteceu ao seu prometido, que interrompeu a correspondência que mantinham.
Irão ambos encontrar aquilo que procuram? Ou descobrirão algo diferente?
Oliver e Maria encontram-se por mero acaso e chegam a um acordo. Ela, uma americana católica, fará o papel de noiva de Oliver, pelo que certamente a avó desistirá do seu desafio por considerá-la desapropriada para casar com o neto. Ele, por sua vez, usará os seus recursos para ajudar Maria a encontrar o noivo.

Será que esta farsa se transformará em realidade?
E irá o segredo de Oliver impedi-los de serem felizes?


Sabrina Jeffries é uma autora norte-americana bestseller do New York Times que já conta com mais de 50 romances e contos publicados.
Com cerca de 9 milhões de livros impressos em mais de 20 línguas, estreia-se agora em Portugal com A Verdade Sobre Lorde Stoneville.


Sobre a autora:
Sabrina Jeffries é uma autora norte-americana bestseller do New York Times que já conta com mais de 50 romances e contos publicados.
Com cerca de 9 milhões de livros impressos em mais de 20 línguas, estreia-se agora em Portugal com A Verdade Sobre Lorde Stoneville.
Quando não está a escrever ou a dar palestras pelos Estados Unidos, gosta de viajar com o marido e com o filho. Também adora puzzles, chocolate e música.
Tem a esperança de que, um dia, um dos seus livros possa vir a salvar o mundo.

Procura-se Homem (sem Compromisso) de Melissa Pimentel

Procura-se Homem (sem Compromisso) 
Topseller 
17,69€
320 pp.

Sexo sem compromisso e sem desgostos, por favor!
Lauren é americana e está em Londres à procura de aventuras… coloridas. Ela não quer namoros nem anel no dedo, só noites de diversão. Mas porque é que os homens não acreditam?
Para perceber melhor a mente masculina, Lauren transforma a sua vida amorosa numa experiência científica. Assim, decide todos os meses seguir um guia de relacionamentos diferente e cumprir as regras à risca, anotando os brilhantes (ou medonhos) resultados de cada experiência.
No entanto, atrair um homem é mais difícil do que simplesmente deslizar para a direita no Tinder — principalmente quando a graciosidade não é o seu forte. E é assim que, colocando-se em situações inesperadamente cómicas, Lauren vai descobrir que quem brinca com o fogo, queima-se.
Um romance bem-humorado que fará as delícias dos fãs de O Diário de Bridget Jones, da série Girls e ainda de O Sexo e a Cidade.


Cansada dos homens assumirem que quereria logo casar e ter filhos, Melissa Pimentel tomou a decisão de tornar a sua vida amorosa numa experiência sociológica. Decidiu seguir vários guias de relacionamento e contar toda a experiência num blogue. Ao fim de 4 meses e 4 livros, tinha escrito 42 posts e ido a 23 encontros. Toda essa odisseia inspirou a história de Lauren e este Procura-se Homem (sem Compromisso).

«Um ESTRONDO! Uma leitura divertida e completamente envolvente.» — Marian Keyes, autora bestseller
«O relato vibrante de Melissa Pimentel apela a qualquer mulher que já sofreu com os dilemas do engate. Engenhoso e divertido, Procura-se Homem (sem Compromisso) dá uma reviravolta às velhas histórias sobre relacionamentos amorosos e apela às novas gerações.» — Booklist
 
 
Sobre a autora:
 
Melissa Pimentel cresceu nos Estados Unidos, numa pequena cidade em Massachusetts.
Aos 22 anos mudou-se para Londres, onde fez um mestrado em Literatura Moderna na University College.
Atualmente, além da escrita, Melissa Pimentel trabalha em edição e gosta de passar o seu tempo a ler em pubs londrinos, acompanhada do seu marido.

Uma Biblioteca da Literatura Universal de Hermann Hesse

Uma Biblioteca da Literatura Universal, de Hermann Hesse 
Ed. Cavalo de Ferro 
 112 pp 
 14,39€
 Os livros são fonte de satisfação, de alegrias e de conhecimento, enriquecendo a nossa vida e aumentando o valor da nossa existência. Mas quantos de nós já não nos sentimos perdidos nessa floresta densa e por vezes hostil que é o mundo dos livros e da literatura? O que ler? Como encontrar o livro que secretamente procuramos?

Hermann Hesse, escritor amado por gerações de leitores, guia-nos neste conjunto de textos fundamentais pela floresta de papel da literatura, introduzindo-nos à «magia do livro»: explica e ilustra com clareza o que significa encontrar um livro — acontecimento que pode ser tão ou mais importante do que o encontro com outra pessoa; ajuda-nos de forma simples e precisa no passo mais delicado e fundamental: a criação da nossa própria biblioteca; sugere-nos livros incontornáveis e explica-nos porque devemos travar conhecimento com eles; reflete de forma atualíssima sobre o universo da leitura e da escrita.
Um livro fundamental, inédito em português, para todos os leitores que pretendam iniciar ou aprofundar o seu conhecimento na arte subtil da leitura.

A verdadeira cultura não é aquela que almeja um determinado objectivo mas sim aquela que, como acontece em qualquer procura da perfeição, tem o seu próprio significado ínsito . (...) Entre as vias que conduzem a esta cultura, uma das mais importantes é o estudo da literatura universal, o adquirir, pouco a pouco, familiaridade com o imenso tesouro de pensamentos, experiências, símbolos, fantasias e miragens que o passado nos deixou em herança nas obras dos poetas e dos filósofos de muitas nações. Esta via é interminável, ninguém a poderá alguma vez percorrer até ao fim, ninguém conseguiria esgotar o estudo e o conhecimento da inteira literatura de um único povo civilizado, para não falarmos daquela da humanidade inteira.

Porém, por outro lado, cada nosso ingresso inteligente na obra de um grande poeta ou de um importante filósofo é uma experiência feliz e satisfatória, que acrescenta em nós não uma soma de noções mortas mas antes a nossa consciência viva e a nossa compreensão. Aquilo que nos deve importar não é termos lido e conhecer o mais possível mas sim, através de uma escolha livre e pessoal de obras-primas às quais nos dedicaremos plenamente nas nossas horas livres, fazermos uma ideia da grandeza e da abundância daquilo que o homem pensou e desejou, e de nos situarmos numa relação de vivificante conformidade com a soma das coisas, com a vida e com o pulsar da humanidade. Este é, no fundo, o significado de toda a existência que não se limita à pura necessidade material. A leitura não deve, de modo algum, «distrair-nos» mas sim concentrar-nos; não nos deve fazer esquecer uma vida sem sentido, nem aturdir-nos com uma consolação ilusória, antes devendo, pelo contrário, contribuir para dar à nossa vida um significado sempre mais elevado e mais pleno. in Uma Biblioteca da Literatura Universal (pp. 9 e 10)    


SOBRE O AUTOR
Hermann Hesse (1877–1962), prémio Nobel em 1946, é considerado um dos escritores de língua alemã mais influentes da história da literatura. A sua obra inclui romances célebres, como Peter Camenzind, Demian, Siddhartha, O Lobo das Estepes ou O Jogo das Contas de Vidro, volumes de contos e ensaios sobre arte e literatura. Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas.